terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Sagrado e Profano

Sagrada é a sua consciência, profano é usá-la para o mal.
            Sem dúvida alguma: sagrado é respeitar as diferenças, a diversidade e as crenças, enquanto profano é passar por cima das pessoas munido pelo egocentrismo.
            Sagrada é a sua paz, o sono do neném, a amizade sincera, um dia de Sol ou de chuva, a tranquilidade e a harmonia. Profano é a mentira, rancor e toda negatividade que chega e te invade. Sagrado ou profano dependerá de como reagirá a tais sentimentos.
            Se divertir é sagrado, mas ser ilícito é profano.
            Sagrado é o trabalho que sustenta e alegra. Profano é o sono e o espaço roubado.
            Sua opinião é sagrada, mas sua ação pode ser profana caso desrespeite o próximo.
            Brincar, namorar, ser feliz é muito sagrado, desde que não se torne profano com agressividade ou ilusão. Usar máscara não é legal, ser verdadeiro é o ideal.

            Carnaval? Ah o carnaval! É tão sagrado quanto profano, só dependerá de como irá utilizar.
Milena Macena do Espírito Santo

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Ama-se aos montes

     Sentir-se amado e ser amado nem sempre caminham juntos. Ama-se aos montes, sente-se pouco.
           São superficiais os relacionamentos e vazios de sentimentos. Preocupa-se com quantidade e esquece-se da qualidade, sintonia, empatia, toque.
            O amor no mundo virtual é cheio de postagens, alegria e magia, mas na realidade é repleto de complexidade. Promete-se muito e faz-se pouco, ou faz muito e fala-se pouco, quase nunca seguem juntos.
            Na simplicidade, na rotina, na lembrança de um sorriso pode ser encontrado o sentimento, sem precisar de alarde ou monumento.
            Para sentir-se amado é necessário demonstração: atenção, carinho, compreensão. Porém não deixe tudo a perder com palavras sem noção.
           Não espere muito em troca, pois pode acabar da pior forma. No amor nada se cobra. A reciprocidade é a única grande prova.
           Se há contradição na certa é confusão. O amor é genuíno interesse, é querer bem e fazer bem, deixar-se um pouco de lado cai bem. Pois num mundo fútil, o egocentrismo diz muito, não queira ser igual a todo mundo. Todo mundo se perdeu “amando-se” aos montes, enquanto há quem se encontrou querendo apenas um.
Milena Macena do Espírito Santo