Não podia deixar de comentar sobre o
filme “A Menina que roubava livros”. Já estive prestes a comprar o livro
diversas vezes, mas sempre priorizava outros.
Serei
um pouco contraditória com o que escreverei, mas não podia imaginar algo tão
comovente lendo quanto achei assistindo. Embora o cinema não exista sem os
livros, sem as histórias, e para mim o cinema é tão fascinante quanto à
leitura, pois se complementam.
Eu,
justo eu, o coração de pedra! Que nunca chora em filmes...chorei. Tive momentos
de raiva e extrema aversão a Hitler
durante todo o filme. Um homem que é amigo da morte, tão íntimo que a propagou
tão aterrorizadamente, destruindo sonhos, famílias e a mais pura inocência das
crianças.
Em
contrapartida, há o mais belo simbolismo da vida com a menina Liesel, que em
meio a tanto terror embelezou o seu mundo e o das pessoas a seu redor através
da leitura. Em meio a escuridão fez-se luz.
Através
da leitura ela criava uma nova atmosfera, ajudando a quem mais precisava
enxergar graça e suavidade entre a feiura e o horror do nazismo.
Essa
pequena menina que roubava livros para assim se proteger da solidão e desespero
da guerra lançou-me um encanto tão grande, que não me estranha que a morte
também deixou-se admirar.
E
assim enfatizo: quando não há solução para a solidão e desespero, cria-se. E assim
ela o fez através dos livros, seu maior companheiro que jamais teve
finitude.
E desse modo, a pequena Liesel, a menina que roubava livros roubou meu coração.
Milena Macena do Espírito Santo.
Fiquei com vontade de assistir o filme!
ResponderExcluiré Muito bom! super recomendo a todos! =]
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