sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Boas Novas

Escassez de boas notícias acomete a mídia, fato. Porque o que é bom nem sempre dá audiência.
            Os meios de comunicação acostumou e as pessoas pegaram gosto por sangue, intriga e confusão. Então, quando algo legal acontece é esquecido ou quase nunca vira manchete. O mal banalizou e se tornou normal.
            O elogio e as boas novas causam estranhamento, desconfiança e com isso ocorre uma inversão de valores. Talvez você nem tenha se dado conta que o dia está ensolarado. Que seu trabalho, embora às vezes chato paga as suas contas. Que sua prima está grávida e a família irá aumentar. Que seu amor tem o abraço mais acolhedor do mundo. E talvez nem tenha percebido o elogio direcionado a você por seu amigo e muito menos agradeceu a delicadeza da sua vizinha que te ajudou a carregar as compras.

            Seus sentidos apenas vibram para o caos. Mesmo que não seja noticiada, as boas novas estão por aí e é só uma questão de aguçar as melhores coisas e não banalizar o ruim. Porque o que é ruim é que deve causar estranhamento e repulsa e jamais normalidade. As boas novas devem fazer parte do nosso cotidiano.
Milena Macena
           

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