Escassez de boas notícias acomete a
mídia, fato. Porque o que é bom nem sempre dá audiência.
Os
meios de comunicação acostumou e as pessoas pegaram gosto por sangue, intriga e
confusão. Então, quando algo legal acontece é esquecido ou quase nunca vira
manchete. O mal banalizou e se tornou normal.
O
elogio e as boas novas causam estranhamento, desconfiança e com isso ocorre uma
inversão de valores. Talvez você nem tenha se dado conta que o dia está
ensolarado. Que seu trabalho, embora às vezes chato paga as suas contas. Que sua
prima está grávida e a família irá aumentar. Que seu amor tem o abraço mais
acolhedor do mundo. E talvez nem tenha percebido o elogio direcionado a você
por seu amigo e muito menos agradeceu a delicadeza da sua vizinha que te ajudou a carregar as compras.
Seus
sentidos apenas vibram para o caos. Mesmo que não seja noticiada, as boas
novas estão por aí e é só uma questão de aguçar as melhores coisas e não
banalizar o ruim. Porque o que é ruim é que deve causar estranhamento e repulsa
e jamais normalidade. As boas novas devem fazer parte do nosso cotidiano.
Milena Macena
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