quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Estrangeirismo

Dolce & Gabanna, Victoria Secret, Chanel, Prada, Nike, são referências de marcas internacionais famosas.
            Pois bem, agora quero que lembre de uma marca brasileira referência no mundo!
            Talvez você pense, pense e não encontre resposta, ou até diga: Havaianas! (porque você viu a foto do Beckhan usando). Mas e aí? É só isso?
            Você adora lojas de importados, ou melhor, você tem muito dinheiro e viaja para fazer compras no exterior, as facilidades são fantásticas, os impostos lá são baixos. Porque aqui no Brasil o que mais vai encontrar são artigos chineses, que vivem dando defeito ou quebrando, até porque são fabricados a partir da escravidão dos trabalhadores da China, e o Brasil ainda importa e vários países também. E o pior: a gente compra! É barato...
            Não sei vocês, mas eu sou completamente analfabeta em inglês, infelizmente. Já tentei fazer aulas, mas não entra, não absorvo. Então meu computador dá problema e me aparece tudo na língua inglesa, emperrou, não consigo usar o tradutor do Google: Socorro!.
            No restaurante brasileiro o nome da comida é esquisito, suspeito que obviamente não se trate de nenhum prato nacional, mas olha que engraçado: é um prato típico daqui!. Mas porque esse nome? Acho que é para “norteamericanizar”, ficar chique.
            Os produtos brasileiros são repletos de impostos, e nossa cultura de valorizar apenas o que vem de fora reforça cada vez mais esse absurdo que pagamos nas nossas mercadorias.
            Quando aprendermos a apreciar o suficiente a nossa própria cultura, focaremos mais nos nossos produtos e talvez com as reivindicações necessárias os impostos enfim, se tornem um pouco menos injustos. E então olharemos em volta e perceberemos a nossa riqueza que o nosso velho complexo de vira-lata não nos permite enxergar.
            Mas, por favor, nada de radicalismo. Não faço referência a somente centralizar nossas mercadorias, até porque gostamos de opções. No entanto, uma ênfase melhor nos cairia muito bem, porque os produtos estrangeiros são legais, mas não são nosso. Menos estrangeirismo e mais brasileirismo. 

 Milena Macena do Espírito Santo
               
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