Você já deve ter ouvido falar que quando
mãe fala...acontece!
Não
sei o que as mães têm, mas é algo bem poderoso e intuitivo.
Quando
estudava na UFS sempre pegava ônibus na praça da bandeira, a noite. Minha mãe sempre,
sempre, todo santo dia me alertava: “nada de ir pelo meio da praça, é perigoso!”
Tá bom, “Maiê” , certo! (mas eu nunca,
nunquinha obedeci)
Como tudo tem sua primeira vez...
Eu
e minhas amigas marcamos de fazer um trabalho logo cedo na UFS, umas 15h. Então
pego minhas coisas, e olha que nesse dia estava com caixinhas, R$60,00 e meus
documentos, fora caderno, celular e essas coisas que toda garota antenada e prevenida
guarda na bolsa.
Eu estava mais ou menos assim:
O sol estava radiante, como quase todos os dias
aqui na terrinha. Eu caminhava lentamente na praça, entre as árvores e os
pássaros. Até que senti uma coisa esquisita na minha cabeça, o pássaro fez necessidade bem na minha testa! Droga!, mas ainda assim fiquei cantarolando...Feliz! kkkkk
Quando de repente...tharan!
Um cara muito sinistro aparece na frente.
Mas e agora? quem poderá me ajudar?!
Não, que nada! nem o Chapollin apareceu!
Mas percebi uma bifurcação a
minha frente. Poderia tranquilamente desviar do individuo, ou não. Foi então
que apareceu meus amigos da consciência: o anjinho e o diabinho.
Bem assim, fofos:
Um dizia que era para seguir em frente,
que era preconceito bobo meu, só por que o cara é sinistro! . O outro mandava
sair imediatamente e escolher o outro lado. Não vá facilitar!
Resolvi
seguir adiante.
Então o sinistro e simpático rapaz me aborda:
- PASSA O CELULAR! PASSA O CELULAR! TÔ ARMADO! PASSE ANTES QUE EU TE DÊ 2 TIROS!
Mas porque dois?! eu hein..
O fato é que não consegui me mexer. Nem falar absolutamente nada! Nadinha de nada!
E ele ficou repetindo como se eu não tivesse entendido! mas que coisa chata.
- PASSA PASSA! TÔ ARMADO, VAI LEVAR DOIS TIROS!
Ele insistiu nesse 2...mas que coisa!
Achei melhor ser gentil e entregar a bolsa toda logo!
Entreguei e não falei uma palavra, não conseguia! kkkk
Ele segurou a bolsa, me olhou de um jeito esquisito, mais ou menos assim:
Então, ele educadamente, declarou:
- Passe vá! tome a bolsa de volta! vou te assaltar mais não!
Virei pra ele e fui enfática: - Como é que é?! como você faz isso comigo moço?!
E fui andando com minha bolsa até o ponto, pensando: ele vai atirar nas minhas costas!
Mas não, ele foi legal, nem meu celular, nem dinheiro, nem documentos, nada, nadinha!
Eu fiquei em prantos! Sem acreditar!
Decidi ligar pra família toda!
- Gente fui assaltada! quer dizer...mais ou menos, fui e e não fui!
Nem sabia o que tinha acontecido. Mas lá estava eu no ônibus de óculos escuros com lágrimas escorrendo. Não perdi o glamour
Minhas amigas não entenderam as lágrimas, riram. Eu não entendi as risadas! Chorei! kkkkkkk
Mas uma coisa é certa, quando mãe fala...
- VOCÊ PASSOU PELO MEIO DA PRAÇA?! TEM JUÍZO NÃO É ?!
- Mas mãe... esse tempo todo passo e nunca aconteceu nada. Só hoje e mesmo assim nem foi um assalto, foi quase. Foi meio pegadinha. Meio terrorismo. Meio drogado. Meio sei lá o quê!
Então, já sabem, nada de ir pelo meio da praça! kkkk
Mili essas coisas só acontece com vc! Resenha demais! Kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirMassa kkkk não o assalto, mas o texto kkkkkk
Kkkkkkk
ResponderExcluireu lembro desse dia!!
Não sabia se te consolava ou ria!!
Kkkk
só acontece com vc essas coisas!!