domingo, 29 de junho de 2014

Ídolos na Contemporaneidade

Não se faz mais ídolos como antes. Refiro-me antigamente, quando a vida das pessoas não eram expostas.
            Ainda não existiam as redes sociais e tudo que se sabia sobre os grandes nomes eram conhecimentos extremamente vagos.
            Com a globalização e consequente acesso a informação de maneira imediata, torna-se cada vez mais difícil criar uma lenda. Pois todos os defeitos e encantos estão visíveis, então admirar alguém na contemporaneidade é encantar-se com todo o conjunto, o problema e o brilhantismo.
            Tudo é noticiado e publicado, não há como fugir. Os mais reservados até tentam se proteger, mas basta alguém reconhecer e click!. Muitos fazem questão de publicar fotos do café da manhã ou na academia. O mistério se desfaz e percebe-se que eles são “gente como a gente”.
            Mas o diferencial mesmo não é se ele toma café pela manhã ou suco de laranja, se ele canta sertanejo ou cai na dança, o que conta mesmo é o talento. Isso o torna incrível, assim como você certamente tem o seu e talvez ainda nem tenha se dado conta.
            Então, quando o mistério se desfaz o mito se torna menos grandioso. Portanto, um ídolo para ser eternizado na contemporaneidade deve ser considerado todo o seu conjunto: seus problemas, defeitos, mas especialmente seu brilhantismo. Se após toda essa exposição ainda conseguir ser admirado,  não resta dúvida seu brilhantismo e carisma sobrepõem qualquer defeito.

 Milena Macena do Espírito Santo


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