Não se faz mais ídolos como antes. Refiro-me
antigamente, quando a vida das pessoas não eram expostas.
Ainda
não existiam as redes sociais e tudo que se sabia sobre os grandes nomes eram conhecimentos
extremamente vagos.
Com
a globalização e consequente acesso a informação de maneira imediata, torna-se
cada vez mais difícil criar uma lenda. Pois todos os defeitos e encantos estão
visíveis, então admirar alguém na contemporaneidade é encantar-se com todo o
conjunto, o problema e o brilhantismo.
Tudo
é noticiado e publicado, não há como fugir. Os mais reservados até tentam se
proteger, mas basta alguém reconhecer e click!. Muitos fazem questão de
publicar fotos do café da manhã ou na academia. O mistério se desfaz e
percebe-se que eles são “gente como a gente”.
Mas
o diferencial mesmo não é se ele toma café pela manhã ou suco de laranja, se
ele canta sertanejo ou cai na dança, o que conta mesmo é o talento. Isso o
torna incrível, assim como você certamente tem o seu e talvez ainda nem tenha
se dado conta.
Então,
quando o mistério se desfaz o mito se torna menos grandioso. Portanto, um
ídolo para ser eternizado na contemporaneidade deve ser considerado todo o seu
conjunto: seus problemas, defeitos, mas especialmente seu brilhantismo. Se após
toda essa exposição ainda conseguir ser admirado, não resta dúvida seu brilhantismo e carisma
sobrepõem qualquer defeito.
Milena Macena do Espírito Santo
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