Diego
Costa,
Não
nos conhecemos, na verdade não sei quase nada sobre você, a não ser pelo fato de ser
brasileiro e sergipano, sei também que é muito fera no futebol, joga tão bem
que foi um dos titulares da seleção espanhola.
E
é claro, como nós não nos conhecemos o mais provável é que esse singelo texto
jamais chegue até você, na verdade minha intenção nunca foi essa. Mas sim de
como frequentemente faço: expor meu ponto de vista. Dessa vez no que se refere
as vaias que você recebeu.
Existe
uma infinidade de coisas que acontecem ao seu redor que não faço ideia. Mas de
uma maneira extremamente superficial, apenas do meu ponto de vista, não vi mal
algum em você representar quem te acolheu e te proporcionou oportunidade de
emprego e de demonstrar o seu talento, que não é pouco. Faria o mesmo que você,
quem quiser que ache ruim e resmungue. No final do mês as contas serão pagas e
você terá tido a oportunidade de ter mostrado ao mundo o que melhor sabe
fazer. E quantas pessoas estão por aí em busca de oportunidade? De uma chance? Milhares.
Só
você sabe o que passou para conseguir seu lugar.
Caso
tivesse aceitado jogar pela seleção será que seria titular?.
Diego
cresceu fora do Brasil, foi acolhido fora do Brasil e porque vaia-lo?
A
maioria das pessoas tem o hábito muito interessante de serem extremas. E a
fazem com tudo e com todos, a todo o momento, Cristiano Ronaldo é o melhor do
mundo, deve ganhar sempre, não fez gol ainda: não presta. Ora, não pode ter
seus momentos ruins?. Todos nós temos, todos fracassamos, todos nós vencemos.
Mas tudo é motivo para vaia, seja para o Cristiano que entrou no texto não sei por
que, ou para meu conterrâneo Diego.
E
Diego deve ser sinônimo de orgulho para nós brasileiros e sergipanos, que em
decorrência de entraves, e de um país gigante repleto de contradições,
conseguiu chamar a atenção de um time lá na Europa e ser titular de uma seleção.
Enquanto isso, infelizmente milhares de outros “Diegos” estão por aí em busca
de reconhecimento e na torcida para que alguém em algum lugar olhe por eles e
reconheçam o seu talento.
Por
que nesse país não basta ter garra, dom, talento, como queira chamar. É preciso
ter comida na mesa. E uma série de outras influências que dispenso maiores comentários
no texto de hoje.
Milena Macena do Espírito Santo.
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